Pólipo endometrial é uma lesão intrauterina causada pela proliferação celular, podendo ser única ou existirem várias ao mesmo tempo. Existem fatores de risco para o seu surgimento como idade avançada, obesidade, uso de Tamoxifeno entre outras. Os pólipos podem ser assintomáticos ou se manifestarem por sangramentos irregulares, cólicas e menos comumente por infertilidade. Sua transformação maligna é rara sendo relatada entre 0 e 12,9%. Em mulheres inférteis submetidas à histeroscopia, sua prevalência varia entre 6 e 32%. Existe relação entre a presença de pólipo endometrial com falha de implantação embrionária e alterações na receptividade endometrial, diminuindo assim as taxas de gestação. O diagnóstico pode ser realizado ultrassonografia transvaginal ou pela histeroscopia para avaliação da cavidade endometrial. Duas recentes meta-análises mostraram que a prevalência de lesões pré malignas e malignas em pacientes com pólipos endometriais é estimada entre 3,4 e 4,9% em mulheres na pós menopausa e 1,1% em pré menopáusicas. Portanto, a ressecção histeroscópica e a análise histopatológica dos pólipos endometriais é uma abordagem apropriada tanto em mulheres com sangramento irregular como naquelas assintomáticas.